quarta-feira, 5 de maio de 2010

Câmara vai ao Graciliano Ramos debater melhorias à comunidade

A sessão da Câmara Municipal de Maceió mudou de sede na manhã desta quarta-feira (05). Isso porque o Conjunto Graciliano Ramos, no bairro Tabuleiro do Martins, foi o palco da primeira sessão itinerante do ano, uma iniciativa do parlamento municipal que tem levado os vereadores a discutir, na própria comunidade, as mais diversas reivindicações de moradores da capital, sobretudo de bairros da periferia de Maceió.

A referida sessão foi uma proposição do vereador Ricardo Barbosa (Psol), sendo aprovada por unanimidade em sessão ordinária. Na oportunidade, Barbosa parabenizou ‘a sensibilidade política e social do presidente do Legislativo, vereador Eduardo Holanda (PMN), que não mediu esforços para que esta sessão ocorresse’. “Este deveria ser o verdadeiro parlamento, ouvindo as queixas da comunidade na própria comunidade, onde o povo arregaça as mangas para tentar solucionar os problemas que o afligem”, comentou o vereador, referindo-se ao projeto ‘Manhãs de Sol’, em que Barbosa vai aos bairros para se reunir com lideranças comunitárias.

“Infelizmente, a prática assistencialista de alguns políticos se tornou um mal necessário, já que, sem ela, a situação de muitas comunidades carentes como esta estaria bem pior”, emendou o vereador, criticando o fato de o Executivo ‘sempre argumentar não haver recursos para a execução de serviços básicos’. “Noventa por cento de meus requerimentos ainda não foram atendidos”, afirmou.


Queixas

O presidente da Associação dos Moradores do Graciliano Ramos, Edivaldo Aurélio dos Santos, louvou a iniciativa da Câmara de Maceió. “Precisamos, de fato, que se dispense uma maior atenção à questão do saneamento, para que possamos extinguir os alagamentos de ruas do conjunto, pois, quando chove, a água costuma descer com muita força, vindo de conjuntos como o Aracauã e Parque das Árvores”, desabafou Edivaldo.

A sessão contou ainda com a participação de uma professora de escola pública da região, que discorreu sobre a violência no conjunto que já teria, segundo a associação, cerca de 120 mil habitantes. “As drogas estão roubando nossos alunos, que, por sua vez, encontram dificuldade, todos os anos, para se matricularem, já que temos apenas quatro escolas, sendo duas municipais, tentando abraçar cinquenta mil estudantes”, desabafou.

Outros temas abordados trataram da deficiência na prestação de serviços como o de iluminação e transporte público em localidades como o Aracauã, condomínio que não estaria incluso no Programa Saúde da Família (PSF), conforme denúncia de outro morador.

Fonte: Assessoria Câmara

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