A OnG Grupo Gay de Alagoas e o Grupo Lésbico Dandara estiveram reunidos, na tarde desta quarta-feira (13), com o presidente da Fundação Municipal da Cultura de Maceió para discutir possibilidades de parcerias que auxiliem a luta do movimento GLBTT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) em Maceió. O encontro foi articulado pelo vereador Ricardo Barbosa (PSOL), que vem buscando construir uma frente dentro da Câmara dos Vereadores para garantir a participação do poder público na luta histórica dessas minorias.
Marcelo e Igor Nascimento, do Grupo Gay Alagoas, e Maria José, do Grupo Lésbico Dandara, apresentaram a Eduardo Bonfim algumas atividades que estão previstas no calendário GLBTT e solicitaram apoio da Prefeitura de Maceió nessas ações. O presidente da Fundação da Cultura afirmou que o órgão está disposto a ajudar o movimento, mas é preciso que a Câmara Municipal crie uma Frente nesse assunto e fortaleça a possibilidade de ajudá-lo.
"O que estiver ao alcance da Fundação e havendo disponibilidade de verba por parte do prefeito, estamos dispostos a ajudá-los em todas as ações pela diversidade sexual que o movimento GLBTT promover” - explicou Bonfim aos presentes - “Mas é preciso que haja discernimento sobre o que é de nossa competência. O local de realização da Parada Gay, por exemplo, é algo a ser discutido com a SMTT. Agora o que estiver relacionado à cultura, estaremos na luta”.
No âmbito legislativo, Ricardo Barbosa explicou que uma das primeiras iniciativas será realizar uma sessão pública na Câmara. A idéia foi criada a partir de uma conversa entre o parlamentar e a vereadora Tereza Nelma (PSB), que já vem discutindo sobre a possibilidade de o dia 17 maio ser estabelecido como data municipal de combate à homofobia. Neste mês, o momento de luta contra o preconceito será marcado por um ato público nesta sexta-feira (15), com a presença dos dois parlamentares.
O vereador do PSOL explicou que já vem tendo um contato constante com os integrantes do movimento GLBTT e espera que essa luta seja debatida com mais frequência na Casa Legislativa. “Precisamos garantir que esse debate não paralise e, mais do que isso, que ele se torne mais comum dentro da Câmara, seja com Projetos de Lei ou requerimentos. Tenho certeza que, junto com a vereadora Tereza Nelma, podemos formar uma grande frente e alertar nossos colegas sobre a importância da consciência homossexual” - garante Ricardo Barbosa, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos.
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